Seis longos anos vividos em saudade

Já passaram seis anos. Foram primaveras e outonos, invernos e verões iguais. Todos iguais, com pouca cor, com alegria reduzida. A sua morte foi algo terrível para mim e que ainda não consegui aceitar.

Todos os dias imagino você ao meu lado, os seus dedos no meu cabelo, o seu sorriso no meu olhar. Não consigo explicar direito, mas é como se ainda sentisse você aqui junto de mim. Talvez o tempo não leve aqueles que amamos; talvez.

Prometo continuar a rezar pelo seu descanso na sua casa. Prometo também lutar para arrumar um jeito de entender a sua despedida. Não será fácil, mas eu juro que farei tudo o que estiver ao meu alcance para ser feliz, por mim e por você. Até um dia.