Os trinta dias mais difíceis de sempre, amigo

Amigo, eu sinto tanto sua falta. Foi exatamente há um mês que você se foi para sempre. Acredite que foram os trinta dias mais lentos que já vivi em toda minha existência. Chorei muito e ainda choro, só queria que sua despedida foi um pesadelo.

Eu sei que não é, nunca será. A verdade é que a morte roubou você de mim. Como é difícil aceitar que a vida é tão frágil; que em um segundo estamos de bem com a vida e no próximo podemos estar desolados e perdidos como nunca.

Desde que você se foi, meu bom amigo, é assim que me sinto: sem rumo. Quem me dera encontrar força para sobreviver, para aceitar os terríveis desígnios da vida e da morte. Talvez no próximo mês eu me sinta mais forte; talvez. Até um dia, amigo.